terça-feira, 10 de agosto de 2010

What's this?


A língua coça para eu dizer. O esforço que faço é quase físico mesmo. Luto contra mim mesma para não sair falando aos 4 cantos do universo que eu estou... o quê? Perdida numa paixão platônica? Acho que não. Tenho chances, ainda que poucas; não é um amor impossível. Êpa! Amor? Quem falou em amor? Não, não é amor. Não é aquele sentimento incontrolável, altruísta, extremo... Deve ser uma paixão mesmo, mas é uma paixão estranha. Cadê o fogo? Paixão que se preze tem fogo, né? Será que estou meramente a fim? É, pode ser. Acho que fica entre o estar a fim e o gostar. Ou não, eu não entendo o que se passa dentro de mim.
Não estou sendo hipócrita (se você leu meu último texto, sabe do que estou falando); apenas estou sendo paradoxal, ou seja, estou sendo humana. Ainda acho que o amor é um produto. Mas convenhamos: não é porque é um produto que é ruim. Lady GaGa é um produto, chocolate é um produto e o Natal é um produto. E todas essas coisas são maravilhosas. Sabe o efeito do... eu não sei se é do ponteiro ou algo assim... onde uma coisa vai pra um extremo, depois pra outro, até se normalizar? Passei minha vida toda num extremo romântico. Depois vi, mesmo que tenha sido por apenas três dias, o outro extremo. Agora tô tentando me normalizar – tadinha de mim, nunca serei normal em nenhum aspecto; nem sei por que ainda tento...
Estou quase segurando minha língua (ou meus dedos) literalmente, mas sei que ser impulsiva nem sempre é bom. Aliás, na maioria das vezes é ruim. Seguro minha voz então e os deixo na expectativa. E quem sabe, pelamordedeus, fique calado!

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