"Ônibus - não!
Quê que eu 'tô fazendo aqui,
Nesse ponto de ônibus;
Essas pessoas paradas aqui,
Nesse ponto de ônibus;
Quando eu tiver dinheiro,
Eu prometo a mim mesmo que
Eu só vou andar de taxi
Ainda se o tempo não tivesse mudado,
Ainda se o ônibus tivesse parado
E esse cara, aqui do meu lado,
Fica me olhando com cara de tarado
O motorista não foi nada educado,
Passou na poça e me deixou encharcado
Parou à frente, super-lotado
E o cobrador que nunca tem trocado"
"Ponto de ônibus" - Ultraje a Rigor
Quê que eu 'tô fazendo aqui,
Nesse ponto de ônibus;
Essas pessoas paradas aqui,
Nesse ponto de ônibus;
Quando eu tiver dinheiro,
Eu prometo a mim mesmo que
Eu só vou andar de taxi
Ainda se o tempo não tivesse mudado,
Ainda se o ônibus tivesse parado
E esse cara, aqui do meu lado,
Fica me olhando com cara de tarado
O motorista não foi nada educado,
Passou na poça e me deixou encharcado
Parou à frente, super-lotado
E o cobrador que nunca tem trocado"
"Ponto de ônibus" - Ultraje a Rigor
Quando eu acordei hoje, acho que já sabia que o dia seria meio diferente... Eu estava meio atordoada, sem saber se o Selton Mello e a Mallu Magalhães realmente estiveram na minha casa ou se aquilo tinha sido um sonho (obviamente, era a 2a opção) e comecei a relembrar meu sonho todo. Até aí, beleza. Só que, depois disso, eu comecei a quebrar pequenas rotinas. Ao invés de passar a base da Avon que sempre passo, usei um pó compacto - que, tenho que admitir, ficou bem melhor que a minha velha base. Ao invés de comer meu tradicional pão com manteiga derretida, comi um pão com queijo cottage. E aqui começa esse post: ao invés de pegar meu tradicional ônibus, optei por pegar um expresso (eu saí de casa 10 minutos atrasada e imaginei: "Pronto, ferrou. Não vou poder postar meus textos antes de ir pra aula." É que é quase um ritual pra mim fazer isso...).
Primeiramente que eu não consegui entrar direito. Fiquei no primeiro degrau, com o motorista querendo fechar a porta e não conseguindo por causa da minha mochila, que tive que jogar naquele, ahn, espaço negro que fica do lado direito do motorista. Aí o cara conseguiu fechar as portas, amassando a minha traseira. Aliás, um cara estava com a coxa direita exatamente na minha nádega esquerda - se vocês nunca pegaram um ônibus, trem, metrô ou van nesse estado, nem tentem entender o que passei... Enfim. Para piorar a situação, tava começando a ficar calor e o sol tava na minha cara, mas - oh não! - não estava me impedindo de ver; então, vi meu ex indo pro colégio. Tá, não é algo tãããão ruim assim, mas, dentro do contexto (estar espremida num ônibus às 06h45 da manhã, cheia de calor, com um cara roçando a perna na sua bunda), foi a cereja do sundae que faltava. Para completar, o meu mp3 velho de guerra estava com o fone péssimo - só para variar - e, bizarramente, quando ele tá com mau contato, não para de funcionar completamente: você escuta os instrumentos, mas não a voz. Dessa forma, escutei as guitarras, baterias e baixos de algumas músicas dos Ramones e de "You only live once", dos Strokes.
Eis que uma alma quer descer e - adivinha? - ela não tem como passar a roleta. Então ela entrega o RioCard dela pro cobrador (um ser que não tinha conseguido visualizar até então, porque tinham umas 20 pessoas só antes da roleta) e desce pela frente. Só que quando ela desceu, obviamente esbarrou em mim, derrubando a minha pulseira linda de R$1,99 que eu comprei ontem. O adorno do meu braço foi para fora do ônibus e eu nem tentei pegar - o motorista provavelmente fecharia a porta com o meu braço pra fora.
Depois de alguns minutos, como se alguém tivesse aberto um buraco no fundo do ônibus, eu consegui ver não só o cobrador, mas o mundo inteiro que estava atrás da roleta. E não só eu consegui ver os bancos: eu consegui ver os bancos VAZIOS! Passei a roleta e sentei. Logo depois, uma mãe decidiu passar com seu filho de, no máximo, 5 anos. A criança passa a roleta e começa a dançar no ônibus com a mãe gritando atrás: "ARNOLD! ARNOLD! VOLTA AQUI, MENINO! PARA DE DANÇAR PRO ÔNIBUS!" Isso tudo antes das 8 da manhã...
Felizmente, meu dia melhorou depois dessa viagem esdrúxula. Cheguei na PUC às 8 e encontrei a Bella - por um milagre do destino - e fomos ver os vídeos do Angry Videogame Nerd no laboratório de Mac's da faculdade. Quando fui pra aula (Literatura e Interfaces, uma comparação da literatura com o cinema), consegui me certificar que o dia não estava totalmente perdido. Sim, eu sou CDF e gosto das aulas...
Preciso ir, povo. Só queria mesmo compartilhar com vocês uma viagem incomum. Algum dia ainda vou falar das minhas viagens comuns...
Beijos, queridos leitores!
E aqui estou! Como prometido! Ian Zani de volta à ativa no Pessoa Esdruxula! rsrs
ResponderExcluirJuliana, minha querida, devo rir ou chorar por você lendo este texto? Acho que os dois xD ¬¬!
Mas será que o queijo cottage de manhã deu azar?
Poxa eu gosto tanto de pão com cottage! Com um azeite por cima então iihhh...
E eu sei bem o que você passou, mas dificilmente eu entraria num ônibus desse hoje...eu entrei uma ou duas vezes pra nunca mais. Melhor perder a aula.
A minha situação foi parecida...mas tinha um cara do meu lado com um CC ótimo, um cheiro exuberante de suor que penetrava a alma...e além disso durante um engarrafamento básico na serra.
Essa do Arnold dançando no ônibus foi sensacional hahuahuauhahaha!!! Ele deve ter sentido uma grande emoção de liberdade ao conseguir passar pela roleta e pronto...começou a dançar sem medo de ser feliz!
Beijos Ju!
A gente se vê!
Hahaha, ônibus é cheio de história. Você não acreditar, mas nos meus rascunhos do blog tem um diálogo de ônibus!
ResponderExcluirSerá o próximo post :D
Beijo, de sua seguidora
HAHAHAHAAHAHAHAHA
ResponderExcluirEu sou CDF, Ian... prefiro me esmagar e perder um pedaço da perna do que perder uma aula KKKKKKK
Ah autora, mal posso esperar para ler esse diálogo do ônibus!!
Beijos, gentem!