quarta-feira, 29 de junho de 2011

Avril: tudo começou com um amor platônico...

Quando eu tinha 9 anos, me apaixonei por Harry Potter. Com 10 anos, me apaixonei pelo Daniel Radcliffe. Lendo sobre a vida do ator em revistas para pré-adolescentes, descobri que adorava punk rock e era fã de Sex Pistols, The Clash, R.E.M. e U2. Para quem só conhecia Xuxa, Kelly Key, Rouge, Sandy e Jr. e, no máximo, Spice Girls e Britney Spears, aquelas coisas eram totalmente de outro mundo pra mim. Então, com o intuito de conquistar o Daniel (ai, que vergonha), eu decidi começar a gostar de rock. Sim, se hoje eu sou fã de rock, devo agradecer ao Daniel Radcliffe.

Isso foi em 2003, quando eu estava na 5ª série. Eu não fazia ideia de como ia conhecer bandas de rock, então fiz o que todo pré-adolescente deveria fazer: comecei a ver MTV e Multishow. Aprendi MUITO sobre música (principalmente assistindo ao Top Top MTV, que ficou no ar de 2004 ao ano passado), mas, principalmente, comecei a ter noção do que estava rolando no mundo da música naquele momento.

E foi aí que conheci a Avril Lavigne.

Eu não cheguei a pegar o clipe de “Complicated”. Quando eu comecei a acompanhar a carreira dela, o que estava fazendo muito sucesso era “I’m with you” (que fazia parte da trilha sonora de “Mulheres Apaixonadas”. Cara, tô me sentindo MUITO VELHA nesse momento...). Quando eu vi aquela garota de dezessete/dezoito anos andando de skate, usando gravata, spikes, muito lápis preto nos olhos e um All Star megadetonado nos pés, pensei: é disso que o Daniel Radcliffe gostaria numa garota! E comecei a amar a Avril e usar umas roupas parecidas com as dela (cheguei até a tentar aprender a andar de skate!). Olha o que uma paixão platônica não faz... 


 Hoje, não ligo mais para o Daniel, apesar de ainda amar muito Harry Potter, mas a paixão pelo rock e pela Avril permanecem. Quando eu era menor, a Avril era mais uma inspiração de estilo para mim e eu nem ligava muito pras letras dela. Hoje, eu sinto que a Avril fala o que eu gostaria de dizer: do primeiro cd “Anything but ordinary”, “Things I’ll never say” e “Naked”; do 2o, “My happy ending”, “Nobody’s home”, “Forgotten” e “Who knows” (que é a minha favorita); do 3º, “Runaway”, “The Best Damn Thing”, “When you’re gone” e “Keep Holding On”; e do 4o, “Eveybody Hurts”, “Darlin” e “Alice”.  A Avril faz parte da trilha sonora da minha vida, e ela cresceu e evoluiu comigo. Eu sinto como se conhecesse ela há um tempão, sabe? E fico com lágrimas nos olhos só de pensar que vou ver a Avril de pertinho, ao vivo, na minha frente, cantando só pra mim (e pra uma multidão atrás de mim). Por essas e outras, vai ser um dos dias mais emocionantes da minha vida!

Agora é só continuar na contagem regressiva!

terça-feira, 21 de junho de 2011

A primeira vez

A primeira vez tem que ser especial, com alguém que você ame muito e com quem você tenha certeza de que não vai se arrepender depois. Não adianta, você cria expectativas, passa dias e noites pensando em como vai ser, compra roupas para a ocasião e, quando chega na hora, você pode se decepcionar. Ou não, pode ser a melhor coisa que você já vivenciou na sua vida.

Eu nunca fui a nenhum show e não foi por falta de interesse. Já quis ir no show dos White Stripes, do Bon Jovi, da Lily Allen, da Mallu Magalhães, do Restart, nos 500 do McFly, do Paramore, da Kate Nash e, claro, no show que a Avril fez na Praça da Apoteose há uns anos atrás. Eu tinha só 11 anos e a Avril já era minha cantora preferida. Como eu já disse, eu só tinha 11 anos e o show foi na Praça da Apoteose, o que levou a minha mãe a não deixar eu ir no show, o que me fez chorar muito.

Antes de a Avril lançar o “Goodbye Lullaby”, seu 4º CD, em março desse ano, eu já tinha o dinheiro pro ingresso reservado. Minha mãe ficou meio “você só vai se for num lugar fechado, esquece se for na Apoteose”, mas eu tava disposta a bater o pé firmemente e ir no show, independente do lugar. Há poucas semanas, eu fiquei radiante quando cheguei em casa da faculdade e minha irmã, como uma espécie de repórter do mundo da música, começou a me contar as novidades do dia. Sua primeira notícia foi “Ju, a Avril vai vir fazer show no Brasil! Tava no site da Atrevida! Até o fim da semana vai ser divulgado o lugar!” Pirei loucamente e, durante essa semana, checava o google o tempo todo pra ver se já tinha saído alguma informação.

Na 5ª feira dessa semana, eu estava na minha aula de Teorias do Significado quando a Tüppÿ, que estava sentada ao meu lado, recebeu uma mensagem da Paula, tão fã de Avril quanto eu, dizendo que o show da Avril ia ser dia 31 de julho no Citbank Hall!!!! Meu primeiro pensamento foi “YEEEEEEEEEEAAAAAAAAAAAH!”, o que se traduziria por “O Citibank fica a quinze minutos da minha casa e minha mãe com certeza vai deixar eu ir!!!”. Meu “YEAH” estava certo e minha mãe não só deixou eu ir como decidiu ir comigo e está aprendendo as músicas do novo cd da Avril.


Ontem, minha mãe foi comprar os ingressos pra mim (eu estava, para variar, na faculdade) e, quando cheguei em casa, fui correndo pro meu quarto pra ver meus ingressos. Quase tive um heart attack quando vi que a minha mãe, ao contrário do que eu esperava, tinha comprado os ingressos para pista Premium, e não para pista comum!

Valeu a pena esperar. Minha primeira vez num show, meu primeiro show vai ser da AVRIL LAVIGNE!! Além disso, vou com duas ou três amigas e isso não poderia ser mais significativo pra mim! Em breve farei um post dizendo tudo o que a Avril significa pra mim. Agora preciso ir, preciso pensar na roupa que usarei no show!!


segunda-feira, 20 de junho de 2011

Pontos de vista...

Eu tava conversando com uma amiga dia desses e parei pra analisar como tudo, realmente, é questão de ponto de vista. Eu posso ficar irritada por não ter pegado o ônibus expresso ou ficar feliz por pegar o ônibus comum e vir sentada e lendo. Eu posso ficar triste por não poder comer tantas besteiras gostosas (passei MUITO MAL devido à minha alimentação na semana passada e agora estou à base de sanduíche natural) ou posso ficar feliz porque a minha alimentação saudável vai evitar uma ponte de safena aos 40 anos.

A minha maior reflexão quanto ao ponto de vista foi, no entanto, ao falar com a minha mãe e a minha irmã. A Gi morre de medo de abelhas desde que uma a ferroou no ano passado e ela estava falando alguma coisa negativa sobre esses insetinhos voadores que insistem em pousar no meu Guaravita, quando minha mãe disse: "Ah, lembra do 'Bee Movie'! Elas não são malvadas!"


Respondi pra minha mãe: "Lembra do 'Meu primeiro amor'..."


É tudo questão de ponto de vista...