sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

O novo romantismo

Conversando com um grupo de amigos na faculdade (última semana de aula, um monte de horários vagos, nada melhor do que juntar um grupão na frente da Casa da Empada pra jogar conversa fora), um comentário de uma colega fez com que eu parasse pra refletir sobre uma coisa que parece evidente, mas nem é tanto: antigamente, havia toda uma tradição de UM amor “verdadeiro” na sua vida. Se seu marido te abandonasse, traísse, morresse ou se simplesmente o casamento não desse certo, problema. Você ia virar uma solteirona pro resto da vida. Hoje em dia, ao contrário, há muito mais uma ideia de experimentação. É uma coisa meio: “Ok, vamos nos casar pra ver se dá certo. Se não der, beleza, a gente se separa.” Hoje, ao invés de ter UM amor verdadeiro, você tem vários – “O que é uma coisa bem mais romântica, se você parar pra pensar”, disse a Júlia (eu não converso muito com a Júlia por incompatibilidade de horário, mas admiro-a muito e acho-a extremamente sábia).

E vocês, o que que acham?

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