Ontem eu estava lendo umas revistas adolescentes que eu tenho (algumas desde 2004!) e acabei ficando muito irritada comigo mesma. Por quê? Bem, lendo umas crônicas da Liliane Prata e vendo umas dicas de como agir em determinadas situações, vi que eu tinha passado por boa parte daquelas circunstâncias sem aquelas dicas. E me dei mal. O pior é que, analisando hoje a maioria dos casos citados nas revistas, vi que eu aprendi todas aquelas dicas – não porque eu li e incorporei, mas porque a vida me ensinou. Eu odeio usar expressões como “A vida me ensinou”,mas, nesse caso, não tem outra melhor.
Eu amo ler outros blogs e acho que dá pra ver claramente o quanto eu amo escrever e o quão grande é o meu carinho pelo Pessoa Esdrúxula. Mas, apesar de babar em cima da grande maioria dos textos que eu leio em blogs alheios, dificilmente eu vou mudar algo que está interiorizado só porque li um texto, por mais que eu concorde com o que está escrito ali em gênero, número e degrau (como diziam Paulo Bonfá e Marco Bianchi). Assim como eu também não tenho pretensões de mudar a vida de ninguém aqui. Como eu já disse over and over again, eu escrevo, acima de tudo, pra mim, pra organizar meus pensamentos caóticos. Mas, se vocês gostam e se identificam, QUE BOM!!!
Por que não podemos aprender com os erros alheios? Por que temos que quebrar a cara para tirar uma lição? Por que assim damos mais valor? Por que cada um é cada um, cada situação é uma situação diferente e o que aconteceu comigo pode não acontecer igualzinho com você? Mas então por quê sempre que eu leio um texto da Liliane Prata parece que ela está falando comigo, de tão iguais que são os resultados que nós duas tiramos de determinadas situações?
Essas são perguntas retóricas. Mas, se você souber a resposta, me avise, ok?
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