sábado, 25 de dezembro de 2010

I'm going trhough changes... / Análise de 2010

Há uns 5 anos atrás, quando eu fazia aula de violão (ainda faço, mas em outro lugar), meu professor me dizia que minha música era “Metamorfose Ambulante”, do Raul Seixas. Eu realmente mudo bastante de opinião, e se hoje te odeio, dependendo do motivo pelo qual te odeio, é provável que eu lhe tenha amor amanhã. Ao contrário do que o Dr. Gregory House diz, as pessoas mudam, sim. O tempo todo. Cada experiência, cada pessoa que encontra, cada música que ouve, cada filme/programa que vê, cada livro que lê, cada minuto que passa, tudo te muda. Algumas coisas, por estarem mais interiorizadas, demoram mais a mudar, mas isso não é motivo para dizer que as pessoas não mudam.

Esse ano foi de mil mudanças. Que, convenhamos, foram um inferno. Terminar um namoro no 1º semestre e entrar em depressão no 2º não é exatamente um ideal de ano perfeito, né? Então, estou feliz que 2010 esteja FINALMENTE acabando. Ok, ok, tive muitas mudanças positivas também: ir pra PUC (mesmo que tenha chorado a 1ª semana inteira) e descobrir que Letras é realmente meu lugar; fazer novos amigos na faculdade, que salvaram meu ano; fazer meus blogs, que me ajudaram MUUUUUUUUITO. Além disso, tive umas mudanças internas positivas, como valorizar mais os meus amigos, virar uma pseudo nerd e me viciar em jogos (não levem isso pro lado negativo, pelamordedeus! Jogar é a única coisa que consegue esvaziar minha mente!), aprender, na marra, que não se deve viver em função de ninguém e, finalmente, descobrir que eu sou bonita, apesar de uma parte do mundo medizer o contrário. Minha perda de memória infelizmente não mudou, então não lembro de outras mudanças, apesar de saber que elas aconteceram. E outras várias estão acontecendo nesse exato segundo. Não sei mais qual é a minha posição sobre o amor – eu não faço ideia se acredito inteiramente, se acredito com restrições ou se não acredito at all -, não sei mais qual é meu conceito de felicidade, não sei muitas coisas agora.

Eu tava conversando com uma prima minha nessa semana – beeijo, Thaís! – e ela disse que 2010 não foi um ano bom pra ninguém, que ela não conhece ninguém que gostou de 2010. Tirando a Tüppÿ, eu também não conheço ninguém que não diria: “Esse foi o pior ano da minha vida”. Não entendo de numerologia, então não faço ideia do porquê de esse ano ter sido péssimo pra todo mundo, mas enfim. O fato é que esse maldito ano está sendo deixado pra trás e, como disse a Cosabella no blog dela, “A partir do dia 1º, nós temos 365 novas chances de ter fazer valer”. Admito que 2011 me parece extremamente promissor. Desde o fato de finalmente ter vontade de fazer uma faxina geral por dentro de mim mesma até uma visibilidade maior pra minha carreira acadêmica – talvez vocês entendam melhor do que eu esteja falando em fevereiro. Tenho uma surpresinha pra vocês, mas espero conseguir segurar minha língua – ou melhor, meu dedos – até tudo estar certo.

Desde que eu soltei a diva adormecida dentro de mim – há uns... pausa para contas... 4 dias atrás -, minha vida mudou pra melhor. Quando eu fiquei mais confiante em mim mesma, parece que minha vida começou a “andar pra frente”. Então, minha dica pra vocês é: em 2011, não adianta comer lentilha ou 12 uvas, pular ondinhas ou sei lá o que você faz na virada do ano, se você não tiver fé em si mesma(o) e acreditar que você pode realizar o que você quiser. Olha só, tem algumas coisas – tipo ressuscitar mortos ou namorar a Madonna – que você só consegue se for Jesus. Eu estou falando de sonhos complexos, mas possíveis – tipo passar num vestibular concorrido, arranjar um trabalho legal, conseguir fazer aquela viagem com a qual você sonha desde os 5 anos de idade... Coisas do gênero. É como no filme “A princesa e o sapo” (citado no último post): não adianta nada fazer um pedido com toda a sua força pra Evangeline, a estrela mais brilhante, e não mover um músculo. Se você acha que, sei lá, cantar Sidney Magal traz sorte pra você, cante “Sandra Rosa Madalena” a plenos pulmões. Mas ajude a sorte a ajudar você. Provavelmente vou passar minha virada de ano com uma blusa da Lady Gaga, uma míni jeans e lingerie rosa – apesar de saber que, quem me conhece, vai achar essa combinação mega esdrúxula pra mim. Nos melhores anos da minha vida (de 2005 a 2009) eu passei a virada toda de preto ou com uma saia xadrez vermelha com uma regata preta. Mas acredito que lingerie rosa e uma Lady Gaga em mim vão me ajudar em 2011 – o que não que dizer que eu espero que uma blusa de 9,99 e um sutiã de bolinhas façam tudo por mim. Só estou ajudando a sorte ;)

Ótimo 2011 pra vocês!!

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