Eu sou uma pessoa que vive de rotina e de hábitos. E, infelizmente, sou muito apegada à minha rotina e aos meus hábitos. Quando tenho que deixar alguma coisa pra trás, sofro muito. Sinto falta de qualquer coisa boa que fez parte da minha rotina por um tempo: desde ver “Tv Colosso” até a 1ª abertura do “15 minutos” (que eu via antes de dormir, comendo biscoitos cream cracker – o popular “cremecraque” – com geleia ou requeijão), passando por ir pra dentista de 15 em 15 dias ou ficar cantando com meus amigos nas aulas de física.
Dos 11 aos 14 anos, sempre que eu passava na frente da rua do meu primo (a quem eu dediquei o post “In memorian”), eu olhava pra ver se encontrava ele. Até hoje faço isso, inconscientemente. E talvez nunca deixe de fazer. As pessoas dizem que o tempo cura tudo, mas acho que algumas maneiras (que não necessariamente significam “maus hábitos”) nunca serão deixadas de lado.
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