segunda-feira, 21 de junho de 2010

Time after time

“Um dia eu chorei. Mas quer saber de uma coisa? Que se dane aquele dia! É por isso que Deus, ou seja lá quem for, faz novos dias.” Claireece Precious, no filme “Preciosa

“Lying in my bed I hear the clock tik
And think of you
Cought up in circles,
Confusion is nothing new
Flashbacks, warm nights
Almost left behind
Suitcase of memories
Time after time”
“Time after time” – Cyndi Lauper

Parar de gostar de uma pessoa é sinônimo de esquecê-la? Pode parecer estranho, mas não. Esse é meu primeiro caso em que isso acontece isso. Não gosto mais, mas não consigo tirar da cabeça. Não necessariamente por ainda querer algo – não quero – mas... na verdade não sei porquê. Talvez seja simplesmente porque não se esquece dois anos e meio em quatro semanas. Eu tô bem, rindo, contente, me sentindo mais inteligente, meu coração tá fazendo POP de novo*, mas, a cada vez que eu penso no que aconteceu, sinto uma dorzinha. É praticamente impossível uma pessoa estar COMPLETAMENTE recuperada quatro semanas depois de um pé na bunda, cantando, sinceramente, as duas melhores frases de “Gives You Hell”, música do The All-American Rejects: “And truth be told, I miss you/ And truth be told, I’m lying!” Não o quero mais, mas acho que é difícil se acostumar à ideia de não o ter mais aqui. E é isso que causa a dor.

E agora me diz: o que a gente faz quando tá com dor? Toma dorflex!! E qual é o maior analgésico para isso que existe? O tempo!! Desculpem-me se estou sendo muito clichê, mas é verdade! Hoje minha dor é MUITO menor do que há quatro semanas. E daqui a quatro semanas provavelmente vai estar menor ainda (ou pelo menos eu espero...). Eu só precisei esquecer uma pessoa antes, e isso foi há 4 anos atrás, quando eu tinha 13 anos. Demorei 5 (loooongos) meses para esquecê-lo, mas consegui. Tudo bem que a situação era outra, mas o que quero deixar claro é que, mais cedo ou mais tarde, vou esquecer. Num caso desses, além dos seus amigos, você tem dois grandes aliados: o tempo e um violão (porque escrever músicas é simplesmente bom demais!!). O violão eu sei tocar; o tempo, eu espero passar.

*se você achou essa parte do meu coração fazendo POP brega, veja o filme “Letra e Música”, com a Drew Barrymore e o Hugh Grant. Ou só veja o vídeo de “POP goes my heart” no youtube.

Um comentário: