Às vezes eu penso que a vida é como aquela brincadeira de “Você troca sua bicicleta por uma lâmpada queimada?” “Siiiiiiiim!”; “Você troca sua lâmpada queimada por um Playstation 3?” “Nããããão!”. As nossas escolhas muitas vezes são assim: às cegas, no “chutômetro”, na sorte.
Temos duas ou mais opções e temos que escolher uma delas. O caminho que escolhermos, na maioria dos casos, não tem volta. É aquele e ponto. Mas como saber qual é o certo? Cada um tem seus altos e baixos, seus prós e contras. Nós não sabemos se vamos nos encaixar naquele caminho ou não. Uma escolha certa pra mim pode ser errada pra você. E não temos como sabe como vai ser o nosso futuro se escolhermos X e não Y, W ou Z.
Temos que escolher durante a nossa vida toda. Mas, conforme vamos crescendo, as escolhas passam a ser mais sérias. Em vez de termos dúvida com relação ao sabor do sorvete que vamos querer – que, acreditem, é uma dúvida e tanto -, temos dúvidas em relação à careira que vamos seguir. Gente, vocês têm noção do que é colocar na mão de um adolescente de 16, 17, 18 anos a responsabilidade de escolher a carreira que ele vai seguir para o resto da vida?? Não tive esse problema porque já sabia o que queria desde os 13 anos, mas e quem não sabe? Tudo bem que eu conheço pessoas de quase 30 anos que ainda não decidiram o que querem fazer da vida, mas aí eu acho que o caso é diferente, já que elas já tiveram tempo demais para acharem sua verdadeira vocação. Enfim. Ainda somos garotinhas e garotinhos e temos que decidir o nosso futuro. Mas, parando pra pensar, decidimos o nosso futuro toda hora. Escolhas.
Eu poderia ter ficado quieta. Eu poderia ter dito “não”. Eu poderia ter quebrado tudo na primeira briga. Eu poderia não ter conversado. Eu poderia ter ódio desde a primeira vez. Mas agora é tudo tarde demais. E como eu ia saber que algumas escolhas minhas foram erradas? Não tem como. Temos que ir no “chutômetro” mesmo.
Vou trocar minha lâmpada queimada. Pode vir uma bicicleta ou uma casca de banana. De qualquer maneira, perdendo eu não saio.
Ser ou não ser? Eis a questão...
ResponderExcluirUm assunto intrigante. Escolhas, decisões, atitudes, opções, alternativas, caminhos...
Ótimo texto Juliana. Permita-me apenas complementar seu raciocínio...
Você falou de como nossas decisões na vida mudam o nosso viver, seja de maneira leve ou de maneira drástica. No entanto, é de veemente importancia pensar também que as nossas decisões podem e afetam as pessoas ao nosso redor, também tanto de maneira leve ou drástica. Somos agentes de nossas ações...mas nem sempre somos o paciente principal delas.
Um filme, na minha opinião, espetacular, que retrata de forma fenomenal este nosso assunto é "O Curioso Caso De Benjamin Button".
O filme inclusive convence de que nossas ações, além de obviamente afetar a nossa própria vida, pode afetar também a de inúmeras outras pessoas, seja ela conhecida sua ou não, ou estando ela próxima a você ou não.
Façamos nossas escolhas e decisões.
E assim, definimos a vida...a minha, a sua, o mundo.
Uh, adorei o comentário!! E pode me chamar de Ju (economiza tempo rsrsrsrs)
ResponderExcluirÉ verdade... Oh não!! Além de decidir pela minha vida eu vou ter que decidir pela vida alheia?? Mas quem disse que a vida é fácil, né? Aliás, eis a sua graça!!