segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

De deprimida a diva!


Você pode pegar:

  • a magreza da Victoria Beckham + o rosto comprido da MariMoon + o cabelo disforme da Ashlee Simpson + as orelhas élficas da Audrey Hepburn + a falta de busto da Avril Lavigne = uma pessoa não tão bonita.
  • o ar de diva da Victoria + a originalidade e a simpatia da Mari + o bom gosto para roupas da Ashlee + o encanto da Audrey + a atitude da Avril = uma menina incrível.
  • a paixão pelo Beckham da Victoria + o desejo de se reinventar da Mari + os cabelos castanhos da Ashlee + a timidez da Audrey + os caninos meio tortinhos da Avril = uma garota normal.

Você que escolhe o que vai destacar em cada pessoa.

Lendo uma revista nessa semana, acabei parando numa reportagem sobre autoestima. Uma das dicas principais de qualquer reportagem ou dica para melhorar sua autoestima é se aceitar como você é, reconhecer seus erros – apesar de não poder se preocupar muito com eles -, e, principalmente, focar no que há de melhor em você. Pra quê focar nas manchas roxas nas minhas pernas - que me acompanham desde que eu aprendi a andar, já que eu uso minhas canelas como dispositivos para encontrar coisas no escuro – se eu posso focar na minha cinturinha de adolescente dos anos 50? Ou pra quê exaltar meus lábios normais se eu tenho bonitos olhos “castanherdes” (castanhos em volta da pupila e verdes em volta do castanho)? Ou, sei lá, pra que fazer questão de me desvalorizar dizendo que eu não entendo nada de esportes se eu manjo pra caramba de literatura?

Pode ver que as divas que idolatramos, desde a Brigitte Bardot até a Demi Lovato – para quem acha que ela é uma diva -, passando pela Joan Jett, pela Ke$ha e sei lá mais quem você acha que é uma diva, cada uma delas tem uma coisa meio diferente que a faz única, tanto na personalidade como na aparência. A Brigitte, apesar de sex symbol, não era propriamente bonita. A Joan não tava nem aí pro que pensavam dela e foi tocar numa época em que garotas simplesmente NÃO TOCAVAM! A Ke$ha detesta saltos e é um mulherão mesmo assim. O que mais todas elas têm em comum? Ignoram os pontos negativos e se valorizam do jeito que são.

Eu conheço uma menina que era bem normal e tímida até... posso estar enganada, mas acho que ela foi assim até a 6ª ou 7ª série. Depois ela deu uma alopradinha e virou uma diva total. Aposentou os óculos, cortou o cabelo de um jeito super cool e começou a se soltar! Nessa minha transição de depressiva a diva eu me inspiro muito nessa menina. E acho que, se ela conseguiu, por que outras pessoas – inclusive eu – não conseguiriam?


Pra encerrar esse texto de motivação/superação, eu queria dar o exemplo da MariMoon. Na mesma revista da matéria da autoestima tinha uma reportagem com a VJ e eu me identifiquei muito com a Mari quando ela era adolescente. Ela disse que namorou um cara muito loser por 5 anos e que tinha ficado dependente dele. Ela achava que ele seria a única pessoa que realmente iria amá-la e, quando ele terminou com ela, Mari entrou em uma megadepressão. “Foi difícil, mas superei. [...] Tem que ter mais pé no chão. Tem muitas coisas mágicas na vida real, mas a vida não é um conto de fadas. Ou é, só que um conto mais moderno com mais girl power! Tipo Shrek ou Encantada. [...] Temos que ser protagonistas da nossa história.” Ler essa entrevista só me deu mais motivação pra continuar mudando. Mari foi de mega deprimida a diva na internet, na TV e nas revistas. Quando me der conta, já terei passado de Aurora, esperando o príncipe encantado dormindo por 100 anos, a Fiona, arrebentando a cara do Robin Hood na floresta ;)

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