Eu fui inspirada a fazer esse post por um sonho que tive hoje. Meus sonhos são extremamente bizarros: pra vocês terem uma noção, essa noite sonhei que o Borat tinha roubado minha insulina e que o meu colégio tinha criado uma empresa de pipoca e a embalagem dela era a foto de uma freira de 90 anos que morava lá, a Sister Salete - aliás, esse era o nome da pipoca: "Sister Salete". Mas não foi nada disso que me inspirou. Numa outra parte do sonho eu estava lendo os comentários nos meus blogs - sim, leitores, sonho com vocês! - e tinha um de uma amiga da minha prima e constante divulgadora do blog, a Lia, dizendo que eu era muito romântica no blog. Tudo bem, nada mais longe da verdade que isso, mas os sonhos não fazem nenhum aparente sentido.
No entanto, isso me fez pensar: aqui eu não sou nem um pouco romântica, sou ácida e talz e vocês já sabem disso. Mas fora daqui, quem me conhece - Line e Carol, principalmente - sabe que eu sou meio romantiquinha sim... mesmo depois de tudo. Nos últimos dois meses eu já entrei em umas... 5, eu acho... paixonites platônicas. A Line tá sofrendo agora comigo, com minhas paixonites e com o meu desejo de viver um amor de inverno (amor de verão é comum demais pra mim). Acho que amo demais estar apaixonada. É como o desenho abaixo. Será que sou idiota por isso?
Por que eu não posso seguir os meus próprios conselhos? Isso me torna uma hipócrita? Uma "Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço"? Eu tenho as epifanias, mas não consigo ser sempre fiel a elas. Por que isso acontece? A luz ainda não se acendeu pra isso. Espero receber um iluminação em breve. Vocês podem me dar uma luz? Por que nunca conseguimos seguir os próprios conselhos?
Assim como você, eu sou uma romântica, porém muitíssimo racional. A razão me diz: "Eu me amo, primeiramente. Eu tenho o meu valor, porque deixar alguém me fazer sofrer?" e então eu sigo por aí, acreditando nos meus sonhos. Às vezes a gente tem que proteger a nós mesmas.
ResponderExcluirEstou te seguindo :)
Xoxo
http://narradorapersonagem.blogspot.com/
Comment #1: saudade até da Sister Salete, cara! rs
ResponderExcluir#2: Amores de verão (ou no caso de inverno, primavera ou seja lá quando são as férias) são lindos, chiques, mas dolorosos se a gente não sabe como lidar com isso!
#3: É como a gente sempre diz, "é muito fácil falar; fazer que é difícil". E realmente, mesmo os conselhos sendo dados por nós mesmas, raramente os seguimos, porque é menos complicado ver outra pessoa fazendo algo do que ir atrás por conta própria e realizar.
Eu sou adepta ao "faça o que eu digo mas não faça o que eu faço", mas se eu levasse mais a sério tudo que aconselho aos outros, minha vida seria muito melhor, beirando a perfeição absoluta. Mas claro, o que é a vida sem um probleminha né?! (já ouviu a propaganda da Sulamérica?! Ela fala "Ah, o aborrecimento! Nada como um probleminha que não possa se tornar um problemão. A irritação em forma de poesia." Eu acho o máximo isso... rsrs)
Enfin, a vida ainda é bela
Você escreve com naturalidade. Isso é bom. Parabenizo-a. A pior coisa que podemos encontrar na literatura e a escrita é a artificialidade, de um tecnicismo que talvez cabece mais as ciências exatas... Escrever não demanda perfeição. Ainda bem. Gente que se preocupa demasiado com capas (a "Academia" está cheia de gente dessa estirpe), com adornos e maquiagem externa, precisa de médico... É patológico.
ResponderExcluirE use as palavras para, literalmente, tirar o stress. É exatamente o que disse a Carol S.: "irritação em forma de poesia." Biron era um boêmio estressado por natureza, Da Vinci um chato que não terminava nada do que começava, Einstein um moço esquisito que mal era alfabetizado... Mas, a vida é uma grande comediante! A genialiade sai da loucura e afronta a razão.
Eu também costumava e costumo ter sonhos dignos do título de "louco de varrer." Meu avô, que Deus o tenha, dizia que eu deveria ter, em outra vida, influenciado de alguma forma o Dali...
Vou ler seu blog. Ele possui algo em extinção no mundo moderno: sinceridade.
Noossa, obrigada meesmo!! Quem não gosta de receber elogios, né?
ResponderExcluirSó uma perguntinha: como você descobriu meu blog?? rssrsrsrs Ah! E quem é você?
Vou responder por etapas, certo?:
ResponderExcluir1. Você tem como filme preferido "O Grande Ditador", não? Eu também, e mais um porção de gente. Eu não havia me tocado, ainda, depois de dois anos (Valha-me, ainda mais, o Dali... rsrsrs), que nossas preferências eram links para outros perfis, então, ao acaso, acabei descobrindo o nome exótico e interessante do seu blog (pessoaesdruxula) e, como todo bom curioso, li uma postagem, no caso essa. Espero que não tenha se importado.
2. Eu? Quem sou? Nem Nieztsch conseguiu responder... Brincadeira. Sou o cara do perfil desse blog: http://condedegranada.blogspot.com/
Prazer! Dayher Gimenez, historiador, mestrando, às suas ordens! - Um ser que gasta algum tempo escrevendo artigos e um ou outro poema (de qualidade literária duvidosa) nuns jornais e que, depois, posta no blog.
Aaahn, entendi...
ResponderExcluirNão me importo nem um pouco com a "bisbilhotada". Afinal, estamos fazendo blogs para serem lidos, certo? E quanto mais pessoas, conhecidas ou não, melhor! Obrigada mesmo por passar no meu blog (e eu vou passar no seu depois, ok?)